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Estação Espacial Internacional (ISS) ao Vivo


Acompanhe a estação Espacial Internacional ao Vivo e saiba onde a mesma se encontra. Estação Espacial Internacional (EEI), (em inglês: International Space Station, (ISS)) é um laboratório espacial completamente concluído, cuja montagem em órbita começou em 1998 e acabou oficialmente em 8 de Junho de 2011 na missão STS-135. 

A estação encontra-se em órbita baixa (entre 340 km e 353 km), que possibilita ser vista da Terra a olho nu e viaja a uma velocidade média de 27.700 km/h, completando 15,77 órbitas por dia. A estação espacial encontra-se em órbita em torno da Terra a uma altitude de aproximadamente 360 quilômetros, uma órbita tipicamente designada de órbita terrestre baixa (na verdade, a altitude varia ao longo do tempo em vários quilómetros devido ao arrastamento atmosférico e reposição).  A estação perde, em média, 100 metros de altitude por dia e orbita a Terra num período de cerca de 92 minutos. 

OBS.: A Estação Espacial Internacional, ISS, dá várias voltas em torno da terra no decorrer de um dia e alterna períodos de dia e noite. Nos momentos em que passa por um local que está noite, a câmera fica fora do ar, mas volta em poucos minutos! Continue online e logo verá novamente as imagens.

Astrônomos revelam a saga da formação de uma estrela massiva ao longo dos anos


Duas imagens de uma estrela jovem, separadas por um intervalo de 18 anos entre si, revelaram uma diferença dramática que está fornecendo aos cientistas um olhar ímpar e em “tempo real” sobre a maneira pela qual as estrelas massivas se desenvolvem durante os estágios iniciais de suas formações. Os astrônomos usaram o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) da NSF (National Science Foundation) para estudar a massiva estrela jovem W75N(B)-VLA2, residente a cerca de 4.200 anos-luz da Terra. Os cientistas compararam uma imagem recente de 2014 com uma imagem anterior capturada em 1996. 


Carlos Carrasco-Gonzalez, membro do Centro de Radioastronomia e Astrofísica da Universidade Nacional Autônoma do México e líder da equipe de pesquisa exclamou: A comparação é notável! A imagem obtida em 1996 mostra uma região compacta de ventos quentes e ionizados ejetados pela estrela jovem. A imagem de 2014 mostra que os ventos expulsos se deformaram gerando um fluxo notoriamente alongado. Carrasco-Gonzalez explicou: "Estamos vendo esta mudança dramática em tempo real, de modo que este objeto estará fornecendo uma excelente oportunidade para observarmos, ao longo dos próximos anos, aos estágios iniciais da sua formação". 

Os cientistas acreditam que a estrela jovem está a se formar em um ambiente denso e gasoso, e que está cercada por um toro (torus ou toroide) de poeira e escombros em forma do famoso doce conhecido como ‘donut’. 

A estrela tem períodos em que ejeta ventos ionizados e quentes durante vários anos. No começo, o vento pode expandir-se em todas as direções e forma assim uma concha esférica em redor da estrela. Mais tarde, o vento colide com o toro empoeirado, diminuindo de velocidade. O vento estelar se expande para fora nos polos do toro com facilidade, onde há menos resistência, movendo-se mais rapidamente o que resulta em uma forma alongada de fluxo de escoamento. 

Carrasco-Gonzalez, afirmou: "No espaço de tempo de apenas 18 anos, observamos exatamente o que tínhamos previsto. Há modelos teóricos desenvolvidos para explicar por que a expansão quase esférica destes fluxos tem sido observada em estrelas jovens muito mais massivas que o Sol, quando são esperados fluxos mais estreitos e em forma de feixe com base em observações de estrelas parecidas com o Sol, menos massivas e em estágios semelhantes de desenvolvimento". 

Estima-se que W75N(B)-VLA2 tenha cerca de 8 vezes a massa do Sol. Os fluxos mais uniformes são vistos em estrelas jovens e massivas durante os primeiros milhares de anos das suas vidas, a fase que se pensa que W75N(B)-VLA2 está atravessando agora.

Carrasco-Gonzalez concluiu: "Nosso entendimento de como as estrelas jovens e massivas se desenvolvem é muito menor do que a nossa compreensão de como estrelas semelhantes ao Sol se desenvolvem. A observação dessas mudanças vai ser bastante positiva. Esperamos aprender muito com este objeto". 

Carrasco-Gonzalez trabalhou em um time internacional de astrônomos do México, Países Baixos, Suécia, Espanha, Coreia e Japão. Os cientistas publicaram a sua descoberta na revista Science. 

Fonte NRAO: 
Astronomers Watch Unfolding Saga of Massive Star Formation 

Artigo Científico Science: 
Observing the onset of outflow collimation in a massive protostar

Post original: Eternos Aprendizes
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